"As Forças de Defesa de Israel estão atualmente realizando ataques em grande escala contra alvos terroristas pertencentes ao grupo Hamas na Faixa de Gaza", afirmou o Exército israelense em um comunicado.
Ao menos 1.799 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza desde o começo do conflito entre Israel e o Hamas, desencadeado no último sábado (7).
Segundo informou o Ministério da Saúde palestino hoje (13), 583 mortos são crianças e adolescentes. Outras 351 vítimas são mulheres. Um total de 6.388 pessoas foram feridas.
Em Israel, o número de mortos ultrapassou 1,3 mil, segundo contagens recentes.
Na manhã de 7 de outubro, Israel sofreu um ataque de foguetes em escala sem precedentes a partir da Faixa de Gaza, como parte da operação Dilúvio de Al-Aqsa, anunciada pelo braço militar do movimento palestino Hamas. Depois disso, os combatentes da organização penetraram nas zonas fronteiriças no sul de Israel.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel lançaram a operação Espadas de Ferro contra o Hamas na Faixa de Gaza. Poucos dias após o ataque, os militares israelenses assumiram o controle de todas as colônias perto da fronteira e começaram a realizar ataques aéreos contra alvos, incluindo civis, na Faixa de Gaza.
Israel também anunciou um bloqueio total à Faixa de Gaza: o fornecimento de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível foi suspenso.
Há vários russos mortos e desaparecidos, bem como cidadãos de outros países. Segundo várias fontes, cerca de 150 israelenses estariam mantidos em cativeiro pelo Hamas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia apelou às partes para que cessem as hostilidades.
De acordo com a posição do presidente da Rússia, Vladimir Putin, a resolução da crise do Oriente Médio só é possível com a solução de dois Estados, aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.
Hoje (13) Putin disse que a Rússia está pronta para mediar uma solução do conflito entre Israel e Palestina.
O conflito israelo-palestino, relacionado com os interesses territoriais de ambas as partes, tem sido uma fonte de tensão e de combates na região há muitas décadas.
Uma decisão da ONU, com o papel ativo da União Soviética em 1947, determinou a criação de dois Estados: o de Israel e o da Palestina, mas apenas o israelense foi criado. Israel, embora tenha declarado acordo com o princípio dos dois Estados, não libertou completamente os territórios palestinos.