Panorama internacional

Pyongyang alerta que pode tomar medidas após chegada de porta-aviões dos EUA a Coreia do Sul

Navios dos EUA e Japão realizando exercícios no mar do Sul da China
Coreia do Norte denunciou nesta sexta-feira (13) a chegada de um porta-aviões norte-americano à Coreia do Sul, qualificando o ato como uma provocação que poderia atingir "níveis catastróficos irreversíveis", informou a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA.
Sputnik
O porta-aviões nuclear dos EUA USS Ronald Reagan e seu grupo de ataque chegaram na quinta-feira (13) ao porto sul-coreano de Busan para uma estadia de cinco dias, após terem participado de exercícios conjuntos em águas vizinhas, em uma demonstração de força.
A chegada do navio de guerra dos Estados Unidos à região demonstra que o plano de Washington para um ataque contra Pyongyang tinha alcançado "a fase mais séria", assegura a mídia norte-coreana, acrescentando que isto significava que "a eclosão de uma guerra nuclear está se tornando uma realidade".
De acordo com a KCNA, o constante envio por parte dos EUA de vários meios nucleares para a península coreana "é um ato flagrante de provocação militar que leva a situação a um nível catastrófico irreversível".
Forças norte-americanas e sul-coreanas intensificaram seus exercícios militares conjuntos, em que participam porta-aviões, submarinos e bombardeiros avançados dos Estados Unidos, em um suposto esforço de preparação ante crescentes "ameaças nucleares" e de mísseis por parte da Coreia do Norte.
Kim Jong-un participa de desfile militar para marcar o 70º aniversário do armistício que interrompeu as hostilidades na Guerra da Coreia. Pyongyang, 28 de julho de 2023
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A Coreia do Norte considera que estes exercícios ameaçam a soberania, integridade e os interesses do país, pelo que, em caso de ataque nuclear, Pyongyang tomaria as "medidas necessárias", tal como está estabelecido na sua doutrina nuclear, para "dissuadir e repelir completamente os movimentos frenéticos" de Washington e seus aliados que buscam "iniciar uma guerra atômica".
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