A descoberta desafia as teorias existentes sobre a formação estelar na vizinhança dos buracos negros e oferece novas pistas sobre a história e o futuro da nossa galáxia.
A equipe internacional de pesquisa, liderada por Florian Peissker da Universidade de Colônia, descobriu que as estrelas no aglomerado têm apenas algumas centenas de milhares de anos, sendo muito mais jovens do que o esperado.
Outro fato destacado é que a presença de muitas estrelas jovens perto do buraco negro supermassivo contradiz as atuais teorias.
A equipe sugere que o IRS13 teve uma formação turbulenta, influenciada por fatores como fricção com o meio interestelar, colisões com outros aglomerados estelares e sua dinâmica interna.
Michal Zajacek, cientista da Universidade de Masaryk, observou que o IRS13 pode ser a chave para entender a origem da densidade da população estelar no centro da Via Láctea, sugerindo que muitas estrelas jovens podem ter sido formadas em aglomerados como o IRS13, perto de buracos negros supermassivos.