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Biden vendeu quase metade da reserva de petróleo dos EUA. Está pronto para uma crise?

As reservas de petróleo meio vazias dos EUA tornaram Washington mais vulnerável a interrupções no abastecimento mundial de petróleo, observa o jornal Politico.
Sputnik
Uma crise energética gerada por uma guerra no Oriente Médio há 50 anos estimulou os Estados Unidos a criar um enorme estoque de petróleo bruto para proteger o país das ameaças de nações hostis.
Agora, o petróleo que jaz em cavernas de sal meio cheias está representando um dilema político para o presidente Joe Biden, escreve jornal.
A publicação aponta que a administração do presidente vendeu mais de 40% das reservas estratégicas dos EUA no ano passado para ajudar a limitar o aumento dos preços dos combustíveis após o início da operação militar especial na Ucrânia.

Tudo isso se soma à escalada do conflito israelense-palestino, que pode levar a uma guerra regional mais ampla e cortar o fornecimento do Oriente Médio.

Na verdade, a reserva ainda detém 351 milhões de barris, o que equivale a quase 56 dias do total das importações de petróleo dos EUA no ano passado, embora bem abaixo do pico de 727 milhões de barris.
Vale a pena adicionar os 424 milhões de barris que as empresas privadas estavam armazenando nos EUA no início de outubro, aponta publicação.
Por sua vez, a Casa Branca afirma que os EUA têm petróleo suficiente. No entanto, as reservas reduzidas limitam a capacidade de Biden de responder a futuros choques no mercado de petróleo.

Assim, de acordo com analistas do petróleo, mesmo que as reservas estejam no máximo, isso não protegerá os Estados Unidos do choque de preços em caso de suspensão de suprimentos do Oriente Médio.

No entanto, uma reserva total permitiria à Casa Branca aplicar sanções mais livremente para bloquear as exportações de petróleo iraniano, enfatiza jornal.
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