No entanto, Joe Biden observou que as negociações sobre esta questão "são difíceis".
"Sim, a nossa equipe está falando com eles sobre isso. [...] Se poderia haver uma zona segura. Também estamos conversando com os egípcios, se há uma saída para levar essas crianças e mulheres para fora dessa área neste momento. Mas é muito difícil."
Respondendo à pergunta sobre possível participação das tropas americanas neste conflito no Oriente Médio, Biden observou que não considerava isso uma medida necessária, porque "Israel tem um dos melhores exércitos do mundo".
Ele observou que não tem "evidência clara" do envolvimento do Irã nos recentes ataques do Hamas a Israel, mas alertou Teerã e o movimento libanês Hezbollah do envolvimento no conflito.
Ao mesmo tempo, o líder dos Estados Unidos expressou confiança de que Israel, em sua resposta aos recentes ataques do movimento palestino Hamas, fará "o máximo" para evitar vítimas civis na Faixa de Gaza.
O Hamas lançou um ataque em grande escala contra Israel no dia 7 de outubro. Em resposta, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou Estado de guerra pela primeira vez desde 1973.
Dois dias após a escalada do conflito, o ministro da Defesa israelense Yoav Gallant anunciou "um cerco total" ao enclave palestino. Na quinta-feira (12), as autoridades em Tel Aviv afirmaram que a Faixa de Gaza não vai ter acesso a água, alimentos ou combustíveis até que o Hamas liberte todos os reféns.
Neste domingo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) prometeram que vão permitir um corredor humanitário ao sul da Faixa de Gaza.