As possíveis ações iranianas no caso de uma operação terrestre israelense na Faixa de Gaza são uma das principais perguntas para as quais as autoridades de vários países, especialistas e a mídia estão tentando encontrar uma resposta.
A Casa Branca não descartou anteriormente que o Irã possa, em algum momento, intervir diretamente no conflito entre a Palestina e Israel.
"A frente de resistência palestina praticamente não tem fronteiras. Onde quer que Israel encontre essa frente, é provável que seja atacado por ela. Israel deve perceber que invadir Gaza é uma linha vermelha, que a Palestina está esperando que Israel cometa esse grave erro", explicou Azizi.
"Se o regime israelense tomar essa medida e não interromper os ataques de mísseis à Faixa de Gaza, deverá esperar o surgimento de novas frentes de batalha contra ele, e não apenas uma, como acontece agora", acrescentou o membro do parlamento.
No caso de uma invasão da Faixa de Gaza, Israel não conseguirá se manter. A abertura de novas frentes pode levar não apenas à derrota de Israel, mas também à queda do poder e do Estado israelense, resumiu ele.
Em 7 de setembro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de três mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 300 mil reservistas.