Ontem (16), o diretor do Serviço de Segurança Geral de Israel (Shabak), Ronen Bar, reivindicou a responsabilidade pelo fracasso dos serviços de segurança em evitar um ataque sem precedentes do Hamas.
"A liderança da inteligência militar sob meu comando não avisou sobre ataque terrorista realizado pelo movimento Hamas. Falhamos em nossa tarefa principal, e como chefe do Departamento de Inteligência Militar, assumo total responsabilidade pelo que aconteceu", afirmou Haliva.
Além disso, o chefe da inteligência militar israelense acrescentou que realizará as investigações necessárias, mas agora a prioridade é repelir os ataques.
Em 7 de setembro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de três mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel.
Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 300 mil reservistas.
O número de vítimas na Faixa de Gaza ultrapassou três mil pessoas e o número de mortos de residentes israelenses ultrapassou mil. Milhares de israelenses e palestinos ficaram feridos.