Panorama internacional

Estado Islâmico assume o assassinato dos 2 suecos em Bruxelas

O Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) que atua no Afeganistão e no Paquistão, assumiu a responsabilidade pelo tiroteio em Bruxelas que tirou a vida de dois suecos e feriu um terceiro, ocorrido na última segunda-feira (16).
Sputnik
Em um comunicado oficial, divulgado no setor de notícias dos jihadistas, Amaq, o EI-K afirmou que "um combatente do Estado Islâmico realizou um ataque contra cidadãos suecos na segunda-feira".
"O ataque ocorre no contexto de operações solicitadas pelo Estado Islâmico para atingir nacionais dos países da coligação", disse o EI-K, referindo-se à coalizão global que luta contra o Daesh desde 2014, quando os militantes do grupo tomaram o controle de grandes áreas da Síria e do Iraque.
Abdesalem Lassoued, de 45 anos e origem tunisiana, é o autor do atentado e vive ilegalmente na Bélgica há alguns anos, já tendo ficado preso na Suécia entre 2012 e 2014, segundo as autoridades policiais.
O homem foi abatido pela polícia na manhã desta terça-feira (17), quando a polícia belga tentou prendê-lo em um café. Nas redes sociais, Lassoued se gabou de ter se inspirado no grupo EI-K.
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O Ministério das Relações Exteriores da Suécia afirmou que as vítimas eram um homem de 70 anos que vivia na região de Estocolmo e um homem de 60 anos que morava no exterior. O homem que ficou ferido tem 70 anos e ainda se encontra hospitalizado.
O movimento terrorista EI-K alega autoridade política e religiosa sobre todos os muçulmanos do mundo, sendo particularmente violento com os adeptos da vertente xiita.
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