Um bombardeio contra o Hospital Batista al-Ahli, localizado na cidade de Gaza, deixou pelo menos 500 pessoas mortas e 900 feridas nesta terça-feira. O ataque foi condenado ao redor do mundo. Israel nega ter envolvimento no atentado, jogando a culpa na organização militante de Gaza Jihad Islâmica.
O Hezbollah, movimento islâmico xiita atuante no Líbano, condenou o ataque e afirmou que amanhã será um dia de fúria contra Israel. "Que amanhã, quarta-feira, seja um dia de fúria sem precedentes contra o inimigo e os seus crimes, e contra a visita de [Joe] Biden [presidente dos EUA] à entidade sionista para cobrir e proteger esta entidade criminosa."
O grupo também afirmou em seu comunicado que o atentado "revela a verdadeira face criminosa desta entidade e do seu patrocinador, o maior satanás e criminoso: os Estados Unidos da América. Os EUA têm responsabilidade direta e total por este massacre e por todos os crimes cometidos pelo inimigo sionista".
A organização pediu que manifestantes saiam às ruas e exerçam pressão em seus governos e em órgãos internacionais para que condenem e tomem as ações necessárias para acabar com o "massacre" e o "genocídio" do povo palestino.
"Que fique clara a mensagem de que este é um dia que se segue no caminho da resistência, da vitória e da retaliação dos oprimidos contra o opressor", concluiu o Hezbollah.