Segundo os organizadores do protesto, cerca de 500 pessoas, incluindo 20 rabinos, estão detidas pela polícia dentro do Capitólio, casa sede do Legislativo estadunidense.
Já a mídia americana, citando as autoridades policiais, afirmaram às 20h30 (horário de Brasília), que pelo menos 300 pessoas haviam sido presas.
A polícia ressaltou que as detenções continuam sendo feitas no átrio do edifício de escritórios da Câmara dos Representantes, junto ao Capitólio.
"Mais de 500 judeus e aliados da JVP seguem sendo presos por autoridades do Congresso, enquanto uma multidão de mais de 10 mil pessoas cresce do lado de fora, todos exigindo um cessar-fogo e um fim ao genocídio do povo palestino, que está sendo executado com ajuda e aprovação do governo dos EUA", disse a organização em uma publicação nas redes sociais.
"Alertamos os manifestantes para pararem com as suas ações, quando não obedeceram, começamos a prendê-los", afirmaram as autoridades. Os responsáveis pela aplicação da lei explicaram que as manifestações são proibidas dentro dos edifícios do Congresso.
O protesto da ONG pede por um cessar-fogo imediato. "O cessar-fogo é o primeiro passo para acabar com o genocídio feito pelo Exército israelense contra 2 milhões de palestinos sitiados em Gaza", dizem.
Para a ONG judaica, a solução do problema não está na troca de governo de Israel, como muitos demandam pela renúncia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, mas sim no fim do Estado de Israel.
"Por 75 anos, o governo israelense manteve uma ocupação militar sob o povo palestino, operando um regime de apartheid. O único caminho para paz e segurança, para todos, é a garantia de justiça e igualdade para todos. E isso significa acabar com a ocupação ilegal do governo israelense na Palestina", afirmaram.