Panorama internacional

Deslocar palestinos significa guerra à Jordânia, diz ministro das Relações Exteriores do país árabe

Durante entrevista à rede de televisão Al Arabiya, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, declarou que "qualquer tentativa de deslocar os palestinos significa guerra à Jordânia".
Sputnik
O ataque a um hospital de Gaza ontem (17) deixou 471 mortos e mais de 300 feridos.
Até o momento, há grande especulação em torno de quem teria enviado o míssil, uma vez que Israel negou a autoria e culpou a Jihad Islâmica, mas o Hamas e os palestinos acusam Tel Aviv.
A repercussão foi enorme, levando o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o governo da Jordânia a desmarcarem o encontro que teriam com o presidente dos EUA, Joe Biden, hoje (18).
No último sábado (14), o governo árabe havia dito que qualquer medida de Israel para impor um novo deslocamento de palestinos poderia levar a região a um "abismo de conflito regional mais amplo".
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O ministro Ayman Safadi também disse que "o bloqueio da ajuda humanitária a Gaza por parte de Israel e o fato de seus residentes estarem sendo forçados a deixarem suas casas são uma violação flagrante da lei internacional".
Israel havia dado um prazo até a manhã do sábado (14) para que toda a população do norte da Faixa de Gaza se deslocasse para o sul, antes de uma ofensiva terrestre prevista para eliminar os militantes do Hamas.
Safadi disse que a campanha militar contra o Hamas está matando civis inocentes e trará desespero e destruição em seu rastro, sem garantir segurança a Israel.

"A guerra está matando e deslocando palestinos inocentes e deixará a região e o mundo enfrentando a repercussão de um ambiente de destruição e desespero que Israel criará em Gaza."

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