O hospital Al-Quds é gerido pela Sociedade do Crescente Vermelho Palestino, movimento humanitário ligado à Cruz Vermelha e criado pelo irmão de Yasser Arafat, Fathi Arafat.
O edifício foi atingido por estilhaços propagados pelas bombas, o que, segundo a Cruz Vermelha, constitui grande perigo, uma vez que cerca de 8 mil pessoas estão refugiadas no local. O hospital da Sociedade do Crescente Vermelho Palestino já havia recebido outros ataques no dia 7 de outubro.
Ao todo, 11 hospitais já foram bombardeados em Gaza
O ataque ao Hospital Batista al-Ahli não foi o primeiro desde o início do conflito. Outras 10 unidades hospitalares foram bombardeadas pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que assumiram a autoria dos atentados.
Dentre os prédios bombardeados estão o hospital Al-Shifa, que teve sua enfermaria destruída durante um ataque no dia 9 de outubro — mesmo dia em que os hospitais Al-Rantisi e Beit Hanoun sofreram danos pelos bombardeios.
No dia anterior, o hospital Al-Wafa e o Abu Youssef Al-Najjar foram atingidos por bombardeios. Em 7 de outubro, foi a vez do Hospital Indonésio receber ataques aéreos das forças israelenses, assim como o hospital Nasser.