Panorama internacional

Elon Musk alegadamente cogita remover a rede social X da Europa devido à regulamentação da UE

O empresário bilionário dos EUA Elon Musk está considerando remover o serviço de rede social X (antigo Twitter) da Europa em meio à investigação da União Europeia (UE) sobre o cumprimento da Lei de Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês), escreve Business Insider, citando pessoas familiarizadas com a empresa.
Sputnik
Musk está cada vez mais frustrado com a necessidade de cumprir a regulamentação da EU, disse à mídia um dos informantes, acrescentando que o empresário tem discutido a remoção da disponibilidade do aplicativo X na região ou bloquear o acesso dos utilizadores na UE ao aplicativo, tal como o Meta (as atividades da Meta são proibidas na Rússia por serem consideradas extremistas) está impedindo os utilizadores na Europa de acederem à sua aplicação Treads.

Musk havia se reunido com o comissário europeu responsável pelo Mercado Interno, Thierry Breton, pelo menos duas vezes este ano sobre o que X precisa fazer para cumprir os regulamentos, mas ele perdeu a paciência com a situação, informou a mídia citando uma das pessoas.

Em agosto, a UE adotou a DSA – um conjunto de regulamentos destinados a criar um espaço digital mais seguro em toda a UE, o que exige que as plataformas on-line tenham sistemas eficazes e transparentes para moderação de conteúdo e removam informações falsas, enganosas ou prejudiciais.
Panorama internacional
Musk ao regulador da UE: conteúdo do X sobre conflito Palestina-Israel é 'aberto e transparente'
Na semana passada, Musk e Breton tiveram uma briga após o comissário dizer que enviou uma carta a Musk solicitando uma resposta dentro de 24 horas às alegações de que X está espalhando conteúdo ilegal e desinformação sobre o conflito israelo-palestino.
Breton informou Musk que se uma investigação for iniciada sobre a presença de materiais proibidos na plataforma, podem ser impostas sanções de até 6% das receitas globais da empresa ao abrigo da legislação da UE. Musk respondeu, pedindo a Breton para fornecer uma lista de violações para permitir que o público as veja e ressaltou que X é uma plataforma de fonte aberta e é transparente.
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