"Os riscos são muito maiores do que os americanos podem imaginar. É fácil imaginar vários outros países envolvidos no conflito entre Israel e o Hamas. Esses países incluem Rússia, Irã, Turquia, China, Arábia Saudita, os Estados do golfo [Pérsico] e provavelmente muitos outros", disse Carlson.
Segundo o jornalista, alguns poderiam apoiar Israel e os EUA, mas a maioria dos países envolvidos no conflito uniria forças opositoras contra Washington.
"Isso seria um problema. Os militares dos EUA estão mais fracos do que nos últimos 50 anos", acrescentou.
O jornalista acrescentou que o Exército dos EUA foi esgotado por dois conflitos sem sentido no Iraque e no Afeganistão e foi fragmentado por dentro pela "bufonaria política do Pentágono".
"Não é tempo para guerra mundial. Vamos perdê-la. Mas nosso comandante em chefe não percebe isso", afirmou ele.
Tucker Carlson também criticou uma declaração recente do presidente americano Joe Biden, na qual este último, no contexto de apoiar a Ucrânia e Israel, descreveu os Estados Unidos como "o país mais poderoso da história do mundo".
"O orgulho precede a destruição. Isso sempre foi verdade, e sempre será", concluiu Carlson.