"Atualmente a América está de novo indo pelo caminho habitual e aposta apenas na força, tentando demonstrar quem manda na região. Em vez de tentar de alguma forma mitigar a gravidade do confronto usando alavancas diplomáticas (tanto oficiais, como informais), vemos porta-aviões dos EUA ao largo da costa de Israel e um projeto de lei apresentado ao Congresso para fornecer armas a esse país no valor de mais de US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) (embora os israelenses já estejam pedindo dez). Nele também propõem legitimar e juntar os fundos para ajuda a Israel, Ucrânia e Taiwan", escreve Medvedev em seu artigo no jornal Izvestia.
"Tudo óbvio. Tudo banal. Truques habituais, interesses eternos", acrescentou Medvedev.
Em seu artigo, o vice-presidente do Conselho de Segurança também afirmou que as armas americanas deixadas para trás após a guerra do Afeganistão e as desviadas da Ucrânia estão sendo utilizadas no conflito em Israel para matar civis.
Em 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de três mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.