Um grupo composto por sete especialistas da ONU acusa Israel de cometer crimes contra a humanidade e alerta para a possibilidade de um genocídio na região. Em documento divulgado nesta quinta-feira (19), eles classificam o ataque ao Hospital Al Ahli Arab como uma atrocidade. Enquanto isso, Israel nega qualquer envolvimento no ataque a essa unidade de saúde.
Os especialistas também expressaram indignação em relação ao ataque, no mesmo dia, a uma escola da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) no campo de refugiados de Al Maghazi, que estava abrigando cerca de 4 mil pessoas deslocadas, bem como a ataques em dois campos de refugiados densamente povoados.
Os especialistas também expressaram indignação em relação ao ataque, no mesmo dia, a uma escola da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) no campo de refugiados de Al Maghazi, que estava abrigando cerca de 4 mil pessoas deslocadas, bem como a ataques em dois campos de refugiados densamente povoados.
Segundo o grupo da ONU, há uma campanha em curso por parte de Israel que resulta em crimes contra a humanidade em Gaza.
"Estamos igualmente indignados com o ataque mortal, no mesmo dia, a uma escola da UNRWA localizada no campo de refugiados de Al Maghazi, que abrigou cerca de 4 mil pessoas deslocadas, bem como a dois campos de refugiados densamente povoados", afirmaram os especialistas.
Eles alertam que, devido às declarações de líderes políticos israelenses e suas ações militares em Gaza, juntamente com o aumento das prisões e assassinatos na Cisjordânia, existe um risco de genocídio contra o povo palestino.
O comunicado foi assinado pelos seguintes relatores da ONU: Pedro Arrojo Agudo (Direitos Humanos à Água Potável e ao Saneamento); Francesca Albanese (Situação de Direitos Humanos no Território Palestino Ocupado); Reem Alsalem (Violência contra Mulheres e Meninas); Paula Gaviria Betancur (Direitos Humanos de Pessoas Deslocadas Internamente), Michael Fakhri (Direito à Alimentação); Tlaleng Mofokeng (Direito de Todos ao Gozo do Mais Alto Padrão de Saúde Física e Mental); e Balakrishnan Rajagopal (Direito à Moradia).
O comunicado foi assinado pelos seguintes relatores da ONU: Pedro Arrojo Agudo (Direitos Humanos à Água Potável e ao Saneamento); Francesca Albanese (Situação de Direitos Humanos no Território Palestino Ocupado); Reem Alsalem (Violência contra Mulheres e Meninas); Paula Gaviria Betancur (Direitos Humanos de Pessoas Deslocadas Internamente), Michael Fakhri (Direito à Alimentação); Tlaleng Mofokeng (Direito de Todos ao Gozo do Mais Alto Padrão de Saúde Física e Mental); e Balakrishnan Rajagopal (Direito à Moradia).
Ataques
Em 7 de outubro, o grupo Hamas realizou ataques aéreos e terrestres em território israelense, invadindo casas e fazendo reféns.
Israel respondeu prontamente com dezenas de aviões de combate iniciando bombardeios em vários pontos da Faixa de Gaza.
Com a escalada da violência, áreas residenciais e escolas foram atingidas.
No caso do ataque ao Hospital ahli Arab, 471 morreram e mais de 300 ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
O grupo acusa Israel de liderar o ataque aéreo. Por outro lado, militares israelenses negam qualquer responsabilidade pela ação, alegando que a unidade foi atingida por um lançamento fracassado de um foguete pela Jihad Islâmica.