Panorama internacional

Planos de Israel para invadir Gaza mudam sob forte influência dos EUA, diz mídia

Os planos de Israel de uma grande invasão do enclave palestino da Faixa de Gaza foram alterados devido à grande influência dos Estados Unidos, afirmou a publicação norte-americana Bloomberg nesta quinta-feira (19).
Sputnik
Após os ataques de 7 de outubro, políticos israelenses expressaram o desejo de reduzir Gaza a pó. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o bombardeio à cidade de Gaza era "apenas o começo".
Contudo, os planos israelenses parecem ter mudado após a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que esteve no país na última quarta-feira (18).
Segundo uma reportagem da Bloomberg, que falou com altos oficiais das Forças de Defesa de Israel (FDI), os EUA estão fortemente preocupados com a possível entrada do Hezbollah ou do Irã no conflito.
"Três altos funcionários israelenses, falando sob condição de anonimato, disseram que o papel e a influência dos EUA na guerra contra o Hamas são mais profundos e mais fortes do que qualquer controle exercido por Washington no passado", disse a publicação.
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Para evitar a entrada de novos atores, Washington teria interesse em limitar a quantidade de civis mortos pelas FDI. Moram em Gaza cerca de 2 milhões de palestinos, sitiados por bloqueios terrestres, marítimos e aéreos.
No dia anterior à visita do presidente americano, uma explosão atingiu o Hospital Batista al-Ahli, deixando 471 mortos, segundo dados do Ministério da Saúde palestino. O mundo árabe rapidamente abraçou o lado palestino, culpando Israel pelo ataque e iniciando protestos ao redor do mundo.
O número de vítimas na Faixa de Gaza ultrapassou 3,8 mil pessoas, e o número de mortos de residentes israelenses ultrapassou mil. Milhares de israelenses e palestinos ficaram feridos.
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