Em uma conferência em Ottawa que tratava do assunto do combate ao antissemitismo, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse:
"Desde que esse conflito irrompeu, vem acontecendo um aumento muito assustador do antissemitismo aqui em casa."
De acordo com ele, antes do mais recente conflito iniciar ele já havia notado um "aumento constante" do preconceito contra os judeus.
Para exemplificar suas afirmações, Trudeau citou denúncias de um possível crime de ódio que aconteceu em uma escola de ensino médio judia em Toronto na semana passada. A polícia reportou no dia 12 de outubro que três homens foram presos por fazerem ameaças na Academia da Comunidade Hebraica, uma escola de ensino médio privada em Toronto.
O primeiro-ministro disse que ouviu "histórias de pessoas considerando se deveriam ou não usar colares com a Estrela de Davi em público". Além disso, ressaltou a preocupação demonstrada por membros das sinagogas e também seu conhecimento sobre uma "retórica do ódio" nas redes.
A respeito da situação acontecendo na Faixa de Gaza, Trudeau ressaltou que o "Canadá sempre será um amigo de Israel".
Anthony Ross, o líder do Parlamento canadense (Câmara dos Comuns do Canadá), renunciou após tomar responsabilidade pela homenagem feita ao soldado nazista no final de setembro. Justin Trudeau escreveu um pedido de desculpas: "Uma violação horrível da memória de milhões de pessoas que morreram no Holocausto."