Assim, nas manobras chamadas LIVEX participam cerca de 2.800 militantes entre os quais são "1.800 da Espanha, 600 da França e 200 de Portugal – além de 25 aeronaves, como o caça Eurofighter Typhoons da Espanha, e seis navios, incluindo embarcações de assalto e um caçador de minas francês".
O movimento da UE no sentido de fortalecer suas capacidades militares é impulsionado por fatores como a operação militar especial russa na Ucrânia e seu desejo de reduzir sua dependência dos EUA em questões de defesa e segurança.
A publicação observa também que esses exercícios representam o objetivo de a "União Europeia dispor de uma força militar de pleno direito [...] até 2025".
Destaca-se que essas manobras não são projetadas para simular uma guerra de alta intensidade, mas sim para praticar operações militares fora das fronteiras da UE, incluindo lançamentos aéreos, protegendo portos marítimos e implantando forças terrestres.
Além disso, elas devem mostrar que União Europeia poderia existir independentemente da Organização do Tratado do Atlântico Norte e suas instituições podem realizar funções operacionais.
No entanto, há dificuldades com interoperabilidade e coordenação, UE e seus Estados-membros estão trabalhando na criação de um sistema militar conjunto independente da Aliança Atlântica.
Assim, concluiu a publicação, os exercícios militares LIVEX na Espanha são um passo importante nos esforços do bloco para fortalecer suas capacidades de segurança e defesa, demonstrando sua capacidade de operar independentemente da OTAN e de responder aos desafios de segurança além de suas fronteiras.