"À medida que a intensidade da guerra em Gaza aumenta, também aumentam as chances de o Hamas revelar uma surpresa mortal, segundo analistas. [...] Os armeiros do grupo também são conhecidos por terem adquirido tecnologia para uma série de novas armas, desde poderosas minas e bombas de estrada até munições guiadas de precisão."
O especialista acredita que as verdadeiras capacidades do Hamas poderão ser vistas pelas Forças de Defesa de Israel e pelo mundo mais tarde.
Assim, o Hamas pode usar um esquema que anteriormente foi usado pelo movimento iraquiano Kataib Hezbollah – tentar atrair as forças israelenses e depois atacar de surpresa os alvos, talvez longe da linha de frente, considera Fabian Hinz.
"A ideia é chegar a um nível mais alto de escalada", disse ele, "e depois tirar o coelho da cartola".
Além disso, de acordo com Hinz e outros analistas, tal arma poderia ser um drone subaquático, ou um grande míssil equipado com um sistema de orientação de precisão, isso potencialmente permitiria ao Hamas atacar com precisão infraestruturas vitais ou bases militares a muitos quilômetros de distância dos lançadores.
Desde 7 de outubro, quando o grupo Hamas atacou o território israelense e matou cerca de 1,4 mil civis, o número de vítimas fatais na Faixa de Gaza ultrapassou 3,8 mil, sendo 1,4 mil as mortes entre cidadãos israelenses.
Dezenas de milhares ficaram feridos de ambos os lados. O Hamas chegou a anunciar que tinha sob seu poder entre 200 e 250 prisioneiros na Faixa de Gaza.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) receberam autorização nesta quinta-feira (19) para atacar a Faixa de Gaza.