Segundo ele, a Alemanha está enfraquecendo sua própria economia, destrói políticas domésticas estáveis e pacíficas e, ao mesmo tempo, gera extremismo.
Assim, de acordo o Fundo Monetário Internacional, o crescimento econômico pode ser visto em muitos países, mas não na Alemanha, observa publicação.
Isso ocorre porque a Alemanha é um país exportador que sofreu muito com o enfraquecimento do comércio mundial em geral, além do distanciamento da China e do colapso do sistema de fornecimento de fontes de energia da Rússia.
Além disso, o autor aponta que Berlim praticamente se recusou a investigar as explosões nos gasodutos russos Nord Stream (Corrente do Norte), que eram considerados elementos-chave da infraestrutura alemã.
Dadas as consequências de se encontrar os verdadeiros culpados dessa sabotagem, não é surpresa que os alemães ou qualquer outro governo europeu não quisessem aprofundar o assunto.
"Mas como poderiam olhar para isso os eleitores alemães comuns; eles poderiam agora concluir que seus líderes realmente estão sacrificando seus próprios interesses nacionais pelos estrangeiros?", escreve o analista.
Enfatizando, ele destacou que não deve ser uma surpresa para ninguém que os partidos de centro-esquerda e centro-direita, democratas-cristãos, sociais-democratas, liberais e verdes estão perdendo o apoio dos eleitores. Em vez disso, os partidos de extrema esquerda e extrema direita estão aumentando sua influência.
"As pessoas pensam que o Ocidente está sancionando a Rússia. Talvez realmente ele esteja sancionando a si mesmo, e a Alemanha especificamente", concluiu ele.
As nações ocidentais impuseram numerosas sanções à Rússia e têm fornecido armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que qualquer carga que contenha armamento para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.