"Israel informou-nos da necessidade de evacuar [as pessoas] de todos estes edifícios [5 escolas] o mais rapidamente possível", disse a organização ao canal Sky News Arabia.
"Fizemos tudo o que podíamos para protestar e rejeitar esta decisão, mas o resultado final é que a partir de agora a nossa infraestrutura já não é segura... Apelamos à evacuação imediata", disse a unidade da ONU em um comunicado.
Segundo a agência supragovernamental, há aproximadamente um milhão de pessoas desabrigadas no enclave palestino devido, ou à destruição de suas casas pelos bombardeios israelenses, ou por serem forçados a abandonar suas residências com medo de ataques das Forças de Defesa de Israel.
O representante da UNRWA na Faixa de Gaza, Adnan Abu Hasna, afirmou à Sputnik que meio milhão de pessoas estão abrigadas em escolas convertidas para acomodar essas famílias. Segundo Hasna, 22 abrigos se encontram danificados pelas bombas de Israel.
Mais cedo, o hospital Al-Quds, da organização filiada à Cruz Vermelha, Crescente Vermelho Palestino, também recebeu um aviso das FDI para evacuar seus funcionários e pacientes pois a área seria bombardeada por Israel. O Exército israelense lhe teria dito que caso não tirassem as pessoas a tempo, os residentes teriam de "arcar com as consequências"