"As mortes de 22 jornalistas foram confirmadas: 18 palestinos, três israelenses e um libanês", afirmou o comitê em um comunicado no seu site. Outros oito jornalistas ficaram feridos e três foram detidos ou desapareceram.
O CPJ afirmou que está investigando todos os relatos de jornalistas mortos, feridos, presos ou desaparecidos no conflito, incluindo aqueles atingidos enquanto o conflito se expande para o Líbano.
"Os jornalistas em Gaza enfrentam riscos particularmente elevados quando tentam cobrir o conflito face a um ataque terrestre por parte das tropas israelenses, devastadores ataques aéreos israelenses, a interrupções nas comunicações e a extensos cortes de energia", disse a organização.
"O CPJ enfatiza que os jornalistas são civis que realizam um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser alvo das partes em conflito", disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Médio Oriente e Norte de África.
"Os jornalistas de toda a região estão fazendo grandes sacrifícios para cobrir este conflito doloroso. Todas as partes devem tomar medidas para garantir suas seguranças", afirmou Mansour.