À medida que Israel segue sua campanha de ataques aéreos contra Gaza, chegam notícias de que o Exército de Libertação Popular da China (ELP) implantou seis navios na zona do Oriente Médio esta semana.
A 44ª força-tarefa de escolta naval da China tem estado envolvida em operações de rotina na área desde maio e, na semana passada, passou vários dias em uma visita a Omã, incluindo um exercício conjunto com a Marinha do país. Nesta semana, chegou um grupo de escolta substituto à região do Golfo. As embarcações incluem um destróier de mísseis guiados, um navio de abastecimento integrado e uma fragata, escreve o jornal South China Morning Post.
Enquanto isso, os EUA também enviaram navios para o Mediterrâneo oriental, perto da costa de Israel, explicitamente para proteger lá os seus interesses, de acordo com o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby.
"O presidente, na qualidade de comandante-em-chefe, vai fazer o que tem que fazer para cuidar dos interesses de segurança nacional [dos EUA]", disse Kirby na semana passada.
A declaração veio depois que o presidente turco Recep Tayyip Erdogan criticou o movimento anunciado, dizendo que a presença militar dos EUA na área daria a Israel um sinal verde para cometer "massacres" em Gaza com a proteção implícita de Washington. O comentário é significativo, pois a Turquia e os EUA são membros da OTAN.
Na sequência dos bombardeios aéreos de Israel em Gaza já foram mortas 3.785 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.