"O partido da guerra caiu na armadilha da "credibilidade". [...] Na verdade, a busca de credibilidade é hoje em dia, em grande parte, um jogo político mais susceptível de distorcer do que de melhorar a definição das políticas de Washington", afirmou.
De acordo com Bandow, o argumento sobre a necessidade de manter a autoridade internacional dos EUA tradicionalmente permite que o "partido da guerra" em Washington trave longas guerras que não servem aos verdadeiros interesses do povo e do país.
Ao mesmo tempo, o especialista acredita que mesmo o colapso completo da Ucrânia terá muito pouco impacto na segurança dos próprios EUA.
"Não faz sentido para Moscou lutar contra os EUA: não temos disputas territoriais e a maioria das brigas internacionais têm apenas um significado limitado", observou Bandow.
O governo Biden está solicitando ao Congresso fundos no valor de US$ 106 bilhões (R$ 533,66 bilhões), principalmente para as necessidades de defesa da Ucrânia e de Israel, mas também para fortalecer a posição dos Estados Unidos no Indo-Pacífico, bem como para operações na fronteira sul dos EUA. Do total, mais de US$ 60 bilhões (R$ 302,07 bilhões) são destinados à Ucrânia.