As Filipinas acusaram na segunda-feira (23) os navios da Guarda Costeira da China de colidirem "intencionalmente" com suas embarcações numa missão de reabastecimento de uma parte disputada do mar do Sul da China, escreve a agência britânica Reuters.
Os dois lados trocaram acusações sobre o incidente, com a China respondendo que os barcos filipinos "chocaram perigosamente" com as embarcações da Guarda Costeira e com "embarcações pesqueiras chinesas" que estavam no local.
Já na segunda-feira (23), a Embaixada da China em Manila disse que apresentou críticas severas às Filipinas sobre a "invasão" de suas embarcações, e instou o governo filipino a parar de "causar problemas e provocações" no mar e de manchar a reputação do país com "ataques infundados".
Também na segunda-feira (23), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) da China apontou que uma declaração dos Estados Unidos, na qual Washington defendeu as Filipinas sobre a coalizão, "desconsiderou os fatos".
O Departamento de Estado dos EUA disse que a Guarda Costeira chinesa havia "violado o direito internacional ao interferir intencionalmente no exercício da liberdade de navegação em alto mar das embarcações filipinas".
Comentando as declarações, Mao Ning, porta-voz do MRE da China, sublinhou na segunda-feira (23) aos repórteres que os Estados Unidos "emitiram uma declaração que viola o direito internacional, atacando e acusando infundadamente os direitos legítimos da China e as ações de aplicação da lei".
Mao garantiu que a área do Second Thomas Shoal, também conhecida como ilhas Spratly, sempre foi território da China.
"O recife de Renai é uma parte inseparável das ilhas Nansha, da China, em termos geográficos, econômicos, políticos e históricos."