Em resposta aos confrontos de domingo, o Departamento de Estado norte-americano acusou a China de "ações perigosas e ilegais" e reiterou que o tratado de defesa mútua com Manila "abrange ataques armados contra as Forças Armadas, embarcações e aeronaves do governo filipino, incluindo embarcações da Guarda Costeira, em qualquer lugar do mar do Sul da China", segundo artigo do jornal The Guardian.
Alguns outros países ocidentais também expressaram preocupação.
A Embaixada do Canadá nas Filipinas chamou as ações da China de "injustificadas" e disse que "atos contínuos de intimidação e coerção prejudicam a segurança, a estabilidade e a proteção em toda a região".
O embaixador da União Europeia nas Filipinas, Luc Véron, chamou a "recorrência e intensificação" de incidentes como os confrontos de domingo de "perigosos e muito preocupantes".
Anteriormente, as Filipinas enviaram suprimentos para as tropas estacionadas no BRP Sierra Madre, um navio de transporte enferrujado da época da Segunda Guerra Mundial usado como posto avançado no banco de areia, o que levou a Guarda Costeira da China a enviar repetidamente embarcações para bloquear as missões de reabastecimento.
As "ações perigosas, irresponsáveis e ilegais" da China "violam a soberania, os direitos soberanos e a jurisdição das Filipinas", afirmou em um comunicado a Força-Tarefa de Manila para o Mar das Filipinas Ocidental.
Segundo a Guarda Costeira da China, houve uma "leve colisão" entre um de seus navios e um barco filipino, com a Guarda Costeira tentando "legalmente" impedir o barco de transportar "materiais de construção ilegais" para o navio de guerra.