Panorama internacional

Israel volta a bombardear área residencial na Faixa de Gaza e deixa mais de 50 mortos (VÍDEOS)

O Exército de Israel bombardeou casas e áreas residenciais na cidade de Jabalia, localizada no norte da Faixa de Gaza, na Palestina. Dezenas de pessoas foram mortas e feridas na noite desta segunda-feira (23), começo da madrugada de terça-feira (24) na região.
Sputnik
O ataque ocorreu durante a noite, foi conduzido por aviões de guerra israelenses e teve como alvo várias casas em Gaza, bem como no bairro de Al-Shati, região de praia.
Também há registros de 53 pessoas mortas, incluindo crianças, após bombardeios de aviões israelenses contra as cidades de Khan Younis e Rafah, na porção sul da Faixa de Gaza, informou a rede de televisão Al Jazeera citando uma fonte médica.
Múltiplos mísseis foram disparados, atingindo residências com pessoas no interior, matando e ferindo dezenas de palestinos, conforme divulgou a agência de notícias WAFA.
Relatos de feridos surgiram após o bombardeio de uma casa no bairro de Sheikh Radwan, em Gaza.
A tragédia então se estendeu ao norte da Faixa de Gaza, onde sete pessoas — incluindo crianças e mulheres — perderam a vida e outras ficaram feridas em um ataque aéreo israelense, que visou uma casa de Beit Lahia.
Além disso, a violência dos conflitos resultou na destruição total de uma mesquita na cidade de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. Esse ataque elevou o número total de mesquitas bombardeadas desde o início da agressão, em 7 de outubro, para mais de 31.
Panorama internacional
Hamas entrega 2 reféns para Israel; negociações para liberar outros 50 falharam
A recente escalada do conflito entre Israel e Palestina começou em 7 de outubro, quando mísseis partiram de Gaza em direção ao Estado judaico pelo grupo armado Hamas. Atualmente, o número de vítimas na Faixa de Gaza já ultrapassou 5 mil pessoas, além de 13 mil feridos. Em Israel, segundo as autoridades locais, mais de 1.300 pessoas foram mortas.
Países como Rússia e Brasil têm pedido às duas partes em conflito que cheguem a um cessar-fogo e retornem à mesa de negociações para o estabelecimento da solução de dois Estados, um israelense e um palestino, segundo uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) de 1947.
Comentar