"Ao entender que as hostilidades na Ucrânia são prolongadas, o Ocidente é forçado a reconhecer a improbabilidade de uma vitória ucraniana", afirmou Brian Berletic.
Isso se deve ao fato de que a Rússia produz sete vezes mais munição do que os EUA e a Europa juntos, e os custos de sua produção são mais baixos do que os dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte, de acordo com o especialista.
"Essa tendência também pode ser observada em vários tipos de armas e equipamentos", acrescentou Brian Berletic.
Além disso, devido à escalada do conflito israelo-palestino, Washington também se tornou o principal patrocinador militar de Tel Aviv. A Casa Branca agora está tentando abastecer a Ucrânia e Israel com estoques já esgotados e tendo um nível de produção claramente insuficiente, segundo Berletic.
"A probabilidade de os EUA atingirem até mesmo um de seus objetivos estratégicos atuais, […] está se tornando cada vez mais improvável", resumiu ele.
Em 7 de setembro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de três mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 360 mil reservistas.