Observa-se que, um mês antes do assassinato de Dugina, um carro com uma mulher e sua filha de 12 anos entrou na Rússia. No carro havia um transportador de animais de estimação, no qual foi instalado um compartimento escondido e que foi usado para transportar os componentes do dispositivo explosivo. Mais tarde esse dispositivo explodiu no carro de Dugina.
"A operação foi realizada pelo Serviço de Segurança da Ucrânia, o SBU", aponta o jornal com referência a fontes familiarizadas com os detalhes, inclusive com o uso do transportador de animais.
Dugina morreu no dia 20 de agosto de 2022 em um ataque terrorista na região de Moscou, quando o carro do seu pai, o filósofo Aleksandr Dugin, que ela estava dirigindo, explodiu após a detonação de uma bomba.
Conforme o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB na sigla em russo), o autor do ataque foi a cidadã ucraniana Natalia Vovk, que partiu para a Estônia após o assassinato.
Na época, o presidente russo, Vladimir Putin, enviou suas condolências à família da falecida, chamando o ataque de "crime desprezível e cruel".