Os dois lados concordaram em um apelo à prossecução de esforços diplomáticos mais amplos "para manter a estabilidade em toda a região e evitar a expansão do conflito", disse a Casa Branca, acrescentando que os dois líderes permanecerão em estreita coordenação, segundo o The Times of Israel.
Biden e MBS afirmaram a importância de trabalhar para uma "paz sustentável" entre israelenses e palestinos e, assim que a crise diminuir, vão retornar e "construir o trabalho que já estava em curso entre a Arábia Saudita e o Estados Unidos nos últimos meses".
O trabalho em curso referido é o esforço norte-americano para que os sauditas voltem a ter laços diplomáticos com Israel. No entanto, após o ataque do Hamas no dia 7 de outubro, as tratativas "subiram no telhado".
No fim de semana, Biden chegou a declarar publicamente que, em partes, o ataque do grupo palestino aconteceu "porque eles sabiam que eu estava prestes a me sentar com os sauditas. [...] Porque os sauditas queriam reconhecer Israel, e isso uniria de fato o Oriente Médio", afirmou o presidente, conforme noticiado.
Os norte-americanos reconheceram que o esforço de normalização já não é a prioridade mais imediata para Washington e Tel Aviv. No entanto, a Casa Branca insiste que ainda está comprometida com o objetivo.