O programa é capaz de detectar vídeos falsos criados com a tecnologia deep fake (técnica de inteligência artificial que adultera vídeos para simular, falsamente, uma situação real) do algoritmo Generative Adversarial Network (GAN). A nova ferramenta pode identificar sinais de síntese de rostos humanos com redes neurais em quadros de vídeo com precisão aceitável.
"Os sistemas inteligentes estão se tornando cada vez mais sofisticados a cada dia e fica mais difícil distinguir o real do falso, mesmo com a ajuda de programas especiais", explicou à Sputnik o autor do programa, Aleksandr Dzhurov, estudante de pós-graduação do Departamento de Cibersegurança de Sistemas de Informação na DSTU.
Para usar o programa antifraude, basta baixar um vídeo controverso e executar a verificação através da linha de comando.
A ferramenta identifica os quadros com rostos na sequência de vídeo e analisa cada um deles em busca de inúmeros sinais visuais de falsidade — como tensão dos lábios ao falar, comparação entre fala e expressões faciais e várias nuances técnicas, incluindo pixels posicionados de forma não natural.
Ainda em fase de pesquisas, o experimento ainda não está disponível para o público em geral, mas já está em fase de testes.
"Esse sistema abrangerá todos os tipos de conteúdo multimídia na internet: textos, impressos e manuscritos, imagens gráficas, incluindo arquivos fotográficos e de vídeo, bem como arquivos de áudio", informou Larisa Cherkésova, diretora científica do projeto do Departamento de Cibersegurança de Sistemas de Informação na DGTU.