“O Ocidente está fazendo de tudo para arruinar a sua reputação no mundo árabe adotando um duplo padrão, que é flagrante e é terrível”, disse ele, ao defender que os aliados ocidentais de Israel deveriam apoiar um cessar-fogo, impedindo a perda de vidas de ambos os lados e superando as dificuldades na entrega da ajuda humanitária necessária e na libertação de reféns.
"Para conseguir isso, é necessário acabar com o problema principal: a ocupação", acrescentou o ex-ministro egípcio.
O conflito, que já ocasionou na morte de mais de 6 mil pessoas, sendo 2 mil crianças, começou em 7 de outubro, após o ataque a Israel com foguetes, em uma escala sem precedentes, a partir da Faixa de Gaza, como parte da Operação Al-Aqsa Flood, anunciada pelo braço militar do grupo Hamas.
Segundo autoridades palestinas, mais de 15 mil pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza. Em Israel, as autoridades locais informam que mais de 1,3 mil pessoas morreram. O Hamas informou que mantém entre 200 e 250 prisioneiros na Faixa de Gaza como reféns.
O conflito entre Israel e a Palestina começou após o fim da Segunda Guerra Mundial. Em 1947, a ONU determinou a criação de dois estados: Israel e Palestina, mas apenas o israelense foi criado.