Por meio da rede social X (antigo Twitter), a agência escreveu: "Se não obtivermos combustível com urgência, seremos obrigados a interromper nossas operações na Faixa de Gaza a partir de amanhã à noite."
Hospitais paralisados
Cerca de seis hospitais da Faixa de Gaza foram forçados a fechar por falta de combustível, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (24). Isso se soma aos hospitais que tiveram que encerrar as operações devido a danos causados por ataques aéreos, afirmou a agência em nota.
''A menos que [o] combustível vital e [os] suprimentos adicionais de saúde sejam entregues urgentemente a Gaza, milhares de pacientes vulneráveis correm risco de morte e de complicações médicas, à medida que serviços críticos são encerrados devido à falta de energia'', disse a nota da OMS.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, na sigla em inglês) reforçou a necessidade urgente de que Israel permita a entrada de combustível na Faixa de Gaza e fez eco à OMS no apelo a um cessar-fogo imediato.
''O combustível é de suma importância para o funcionamento de instalações essenciais, como hospitais, estações de dessalinização e estações de bombeamento de água. As unidades de terapia intensiva neonatal abrigam mais de 100 recém-nascidos, alguns dos quais estão em incubadoras e dependem de ventilação mecânica, tornando o fornecimento ininterrupto de energia uma questão de vida ou morte'', disse a UNICEF em nota.