De acordo com a publicação, que se refere a funcionários israelenses, uma possível operação terrestre na Faixa de Gaza levará meses e exigirá uma presença militar séria.
Ao mesmo tempo, em meio a um nível significativo de descontentamento palestino na Cisjordânia, as FDI já estão no seu limite, disseram autoridades dos EUA e militares israelenses.
"Enfrentamos uma frente e meia agora, isso é uma das razões por que a operação terrorista do Hamas foi tão bem-sucedida [...]. Os soldados que deveriam estar fora de Gaza estavam na Cisjordânia protegendo assentamentos e perseguindo crianças que atiravam pedras em Jenin", disse uma fonte das FDI.
Além disso, o interlocutor da publicação considera que a situação na Cisjordânia pode se deteriorar ainda mais a qualquer momento.
Um funcionário americano salientou que a iniciativa estratégica agora pertence ao movimento libanês Hezbollah. Entretanto, Israel é forçado a responder aos ataques da Faixa de Gaza, à situação na Cisjordânia e a possíveis medidas do Hezbollah e do Irã.
A recente escalada do conflito entre Israel e Palestina começou em 7 de outubro, quando mísseis partiram de Gaza em direção ao Estado judaico, pelo grupo armado Hamas. Atualmente o número de vítimas na Faixa de Gaza já ultrapassou 5 mil pessoas, além de 13 mil feridos. Em Israel, segundo as autoridades locais, mais de 1.300 pessoas foram mortas.
Países como Rússia e Brasil têm pedido às duas partes em conflito que cheguem a um cessar-fogo e retornem à mesa de negociações para o estabelecimento da solução de dois Estados, um israelense e um palestino, segundo uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1947.