Assim, segundo a publicação, "alguns governos ocidentais receiam assinar tais acordos, temendo que seus cidadãos possam ser mortos" como resultado de ataque.
De acordo com informação do jornal, agora a prioridade para Kiev é a organização de joint ventures com empresas de defesa europeias e americanas.
Assim, o primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmygal, disse em entrevista à publicação que Kiev assinou "cerca de 20 acordos" com várias empresas ocidentais sobre cooperação e produção conjuntas, mas não revelou mais detalhes disso.
Anteriormente, foi relatado que em setembro o órgão regulador da Alemanha aprovou o lançamento de uma joint venture entre Ukroboronprom e a empresa alemã Rheinmetall para reparo e produção de tanques na Ucrânia.
Por sua vez, a Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.