"O sistema de saúde entrou em colapso total, a Faixa de Gaza ficou sem medicamentos para câncer, diabetes e insuficiência renal, e há uma grave escassez de suprimentos médicos", afirmou a ministra da Saúde.
Anteriormente, a ministra tinha comunicado que todos os principais hospitais da Faixa de Gaza foram totalmente ou parcialmente destruídos como resultado dos constantes ataques de Israel. 12 hospitais não estão operando devido à falta de combustível e energia.
"O combustível é urgentemente necessário para restaurar o trabalho dos principais centros médicos. A ajuda humanitária que chegou é uma gota no oceano, precisamos de garantir corredores seguros para a sua entrega", ressaltou Mai Al-Kaila.
A ministra também falou sobre o grande número de feridos que precisam aguardar sua vez nas portas dos hospitais e nos corredores.
"As vítimas chegam com queimaduras, cujo tipo indica o uso de armas proibidas pelas convenções internacionais. Todos esses casos são documentados para posterior transmissão às autoridades internacionais relevantes", acrescentou a ministra palestina.
Anteriormente, a organização não governamental internacional de direitos humanos Human Rights Watch confirmou o uso pelas Forças de Defesa de Israel de munições de fósforo branco, proibidas pelas convenções internacionais, em suas operações em Gaza e no Líbano.