"O ponto problemático aqui é o princípio que sustenta a doutrina Biden: manutenção da globalização sob controle disciplinar e material dos Estados Unidos. Biden decidiu expandir a OTAN para a Ucrânia sabendo que isso era uma linha vermelha em relação aos russos […]. Biden acelerou um processo de conflito como poucos presidentes americanos fizeram antes."
"Ele está se tornando um agente deliberadamente atuante. Ele parte de uma análise [de] que os Estados Unidos, por ele liderar o país, devem participar do conflito. E essas decisões, e discursos que justificam essas decisões, contrariam aquilo que originalmente diferenciava Biden de Trump", completa Goulart.
"O apoio total é do governo americano, não do povo americano. Pesquisas mostram reticências, principalmente dos eleitores democratas em relação a enviar mais armas e dinheiro para Israel. As pessoas defendem um cessar-fogo. Agora, se os EUA avançarem na intervenção no Oriente Médio, isso vai fazer o petróleo subir e trará consequências para a inflação global — e isso atinge os EUA em vários sentidos", explicita Albuquerque.