Para o ex-analista, os planos norte-americanos de fornecer armas à Ucrânia, como os tanques Abrams, por exemplo, são precários, uma vez que a defesa russa está muito bem preparada.
Johnson explica que esses tanques exigem equipes treinadas e são vulneráveis à moderna tecnologia de vigilância, o que os torna potencialmente ineficazes.
Além disso, o analista destacou que as tropas ucranianas sofreram grandes perdas e não estão bem preparadas para um combate desta intensidade, e que Zelensky está fazendo de tudo para atrair a atenção novamente, uma vez que o conflito em Gaza tirou o foco mundial do conflito ucraniano.
Johnson ressaltou que os planos americanos são ilusórios e ineficazes, não só na Ucrânia, como também no Oriente Médio, onde a administração Biden está apostando em um conflito com o Irã, o que poderia ser desastroso, já que Rússia e China também poderiam se envolver no conflito.
Além disso, ele observa que o apoio dos EUA aos ataques israelenses pode escalar de uma forma muito perigosa o conflito na região, que pode se tornar um verdadeiro pesadelo para Israel.
Para o especialista, o mundo árabe e muçulmano mostra união no apoio à Palestina, o que significa um grande risco para o conflito que os EUA seguem incentivando no Oriente Médio.
Por fim, o analista enfatiza que conduzir uma guerra proxy da OTAN contra a Rússia, empurrar Israel para um conflito com o Hamas, lidar com a postura vigilante da China em relação a Taiwan, pode gerar uma situação de grande risco que pode resultar em sérias consequências no cenário mundial, e por isso, é muito importante encontrar uma saída diplomática e cuidadosa para os atuais conflitos.