Segundo dados da publicação, os assessores da Casa Branca estão distribuindo teses de debate para democratas e republicanos e esta estratégia da administração deve convencer o público de que seguir apoiando a Ucrânia "é bom para os empregos americanos" e para fortalecer a base industrial dos Estados Unidos.
"À medida que reabastecemos nossos estoques de armas, estamos em parceria com a indústria de defesa dos EUA para aumentar nossa capacidade e atender às necessidades dos EUA e de nossos aliados agora e no futuro", indicam as teses.
A mudança da estratégia da Casa Branca, continua o jornal, está acontecendo no âmbito de um cepticismo crescente entre o povo americano sobre a questão de seguir apoiando Kiev e dúvidas crescentes sobre a competência da equipe de Biden na política econômica.
De acordo com um alto representante do Partido Republicano, desta forma o governo "reconheceu implicitamente que sua retórica sobre a Ucrânia tinha sido um desastre e que ela precisava ser mudada".
"Houve um pouco de esforço para ajudar a administração a entender que suas mensagens são totalmente inadequadas, eles estavam usando frases às quais os republicanos não respondiam, não estavam usando argumentos convincentes."
Biden já havia pedido à Câmara dos Representantes para chegar a um acordo sobre um pacote de ajuda sem precedentes para Israel e Ucrânia no valor de mais de US$ 75 bilhões (R$ 373 bilhões).
O pedido anterior de Biden ao Congresso de US$ 24 bilhões (R$ 119,91) de ajuda à Ucrânia quase desencadeou uma crise, quando os congressistas republicanos se recusaram a aprovar um orçamento que incluía fundos para Kiev.