Panorama internacional

Irã acusa EUA de cumplicidade no 'genocídio' israelense contra Gaza

Durante discurso à Assembleia Geral da ONU, Ministério das Relações Exteriores do Irã ainda defendeu o Hamas, caracterizado como um grupo que tem "direito à legítima defesa".
Sputnik
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, acusou os Estados Unidos de se aliarem de forma explícita ao "regime de ocupação de Israel".

"Os EUA e vários países europeus estão observando e apoiando o assassinato de cerca de 7 mil civis em menos de três semanas pelo regime israelense. Eles ajudam este regime militarmente e financeiramente", declarou o oficial.

Citando a ala armada do Hamas, o ministro iraniano apontou uma suposta "hipocrisia" norte-americana, visto que o país caracteriza o grupo como "terrorista", mas, na realidade, este seria um "movimento de autodeterminação palestino, que tem direito à legítima defesa".
Sobre Israel, Hossein criticou a denominação dos EUA, que "referem-se ao regime ocupante e criminoso de guerra, que está cometendo um genocídio em Gaza", como "tendo o direito à legítima defesa".

"Recomendamos que os EUA trabalhem pela paz e segurança, não pela guerra contra mulheres e crianças… e parem de enviar foguetes, tanques e bombas para serem usados contra o povo de Gaza. Os EUA deveriam parar de apoiar o genocídio em Gaza e na Palestina", concluiu o ministro.

Em última atualização oficial, o Ministério da Saúde da Palestina confirmou que o total de vítimas desde o início da agressão a Gaza chegou a 5.791, incluindo 2.360 crianças, 1.292 mulheres e 295 idosos, além de 16.297 cidadãos que sofreram ferimentos diversos.
No momento, o número de fatalidades totais pode ultrapassar a casa de 7 mil.
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