Anteriormente, os militares israelenses disseram que quase metade da população de 2,3 milhões de habitantes de Gaza devia se deslocar para o sul em 24 horas. Israel afirmou que essa ordem tinha como objetivo remover os civis dos "alvos terroristas do Hamas", que estão concentrados no norte.
No entanto, após essa declaração, os militares israelenses continuaram a atacar alvos no sul da Faixa de Gaza, matando um número desconhecido de civis, ressalta a publicação.
O bombardeio das áreas do sul se intensificou em 25 de outubro, de acordo com o que foi comunicado pelos moradores.
Embora o principal centro de poder do Hamas esteja na cidade de Gaza, ele está, no entanto, entrincheirado entre os civis em todo o enclave, ressaltaram as Forças de Defesa de Israel (FDI) comentando os bombardeios.
"Onde quer que surja um alvo do Hamas, as FDI o atacarão para frustrar o potencial terrorista do grupo", disseram os militares na quarta-feira (25), repetindo declarações anteriores.
As casas habitadas por militantes do Hamas são "alvos legítimos", mesmo que haja civis morando ao lado deles, disseram militares israelenses.
Em 7 de setembro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de três mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 360 mil reservistas.