"Em 26 de outubro, as investigações preliminares do CPJ mostraram que pelo menos 27 jornalistas estavam entre os mais de sete mil mortos", afirmou o Comitê.
Dentre estes, 22 são palestinos, quatro israelenses e um libanês que estava cobrindo a troca de mísseis na fronteira sul do Líbano entre militantes do Hezbollah e o Exército israelense. Outros oito jornalistas foram feridos e nove foram dados como desaparecidos ou detidos, disse a ONG em seu comunicado.
Dos 22 jornalistas palestinos assassinados, 19 foram vítimas de bombardeios aéreos ou ataques de mísseis israelenses, enquanto três foram baleados em diferentes pontos da Faixa de Gaza.
Duas repórteres israelenses foram mortas durante ataques do Hamas no festival de música Supernova, e os outros dois durante incursões armadas do grupo militante em kibbutz, comunidades agrárias israelenses.
A CPJ ressaltou também que os jornalistas em Gaza enfrentam riscos particularmente elevados em suas coberturas do conflito, desde um iminente ataque terrestre por parte das Forças de Defesa de Israel, a ataques aéreos, interrupções nas comunicações, cortes de energia, ameaças, censuras e o assassinato de familiares.