"Por ordem do presidente [americano Joe] Biden, as forças dos EUA conduziram um ataque de autodefesa contra dois locais no oeste da Síria que estavam sendo usados pelo IRGC e seus grupos afiliados", disse Austin em um comunicado.
O chefe do Pentágono afirmou que se tratou de uma resposta aos ataques contra bases americanas no Iraque e na Síria, que começaram em 17 de outubro, e deixaram um empreiteiro do Pentágono morto e outros 21 levemente feridos.
Segundo a Reuters, citando fontes do Pentágono, os alvos dos ataques, realizados por caças F-16, eram armazéns com armas e munições. Os ataques, segundo Austin, não estão relacionados com o conflito palestino-israelense e não significam uma mudança na política de Washington.
Austin disse que a ordem de Biden demonstra que os EUA não tolerarão tais ataques e defenderão a si mesmos e aos seus interesses. "Os Estados Unidos não procuram conflito e não pretendem envolver-se em novas hostilidades, mas estes ataques apoiados pelo Irã devem parar", disse ele.
Anteriormente, o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, disse que os militares dos EUA sofreram 16 ataques no Iraque e na Síria entre 17 e 26 de outubro.