Assim, ele comentou as palavras do ex-conselheiro de Leonid Kuchma (ex-presidente da Ucrânia, de 1994 a 2005), Oleg Soskin, pedindo para as autoridades ucranianas pusessem um fim ao conflito com a Rússia e aceitassem a perda de terras.
As "perdas colossais" de Kiev durante a contraofensiva levaram à atual percepção da falta de sentido da guerra, tanto por parte das autoridades ucranianas quanto dos civis, destacou Gagin.
Agora a Ucrânia está em segundo ou até mesmo em terceiro lugar — depois de Israel e de outros acontecimentos mundiais, e as autoridades ucranianas não têm outra opção a não ser negociar, de acordo com o conselheiro.
"É hora de fazer a paz com a Rússia, nas condições dos russos", disse Yan Gagin.
"A Ucrânia não é mais de interesse da Europa ou dos Estados Unidos. É como uma mala sem alça, que é difícil de carregar e ruim de largar. Portanto, acho que a mala será descartada em breve", disse o conselheiro.
Ao contrário de muitas outras autoridades ucranianas, Vladimir Zelensky "tem um avião no aeroporto, no qual ele e sua família partirão em um momento difícil, quando o povo ucraniano for perguntar a ele o que aconteceu na Ucrânia nos últimos anos", lembrou Gagin.