Com as aeronaves norte-americanas sendo a principal causa dos riscos à segurança aérea e marítima no mar do Sul da China, Pequim seguirá defendendo sua soberania e segurança, declarou na sexta-feira (27) uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores (MRE) da China.
No início do dia, o Comando do Pacífico dos EUA anunciou que um piloto de caça chinês J-11 executou uma interceptação noturna insegura de um bombardeiro B-52 da Força Aérea dos Estados Unidos que estava fazendo operações rotineiras enquanto sobrevoava o mar do Sul da China no espaço aéreo internacional.
Os militares americanos acusaram o piloto da China de aumentar o risco de colisão entre as aeronaves, expressando preocupação com o fato de que ele não sabia o quão perto estava de causar um incidente.
"As aeronaves militares dos EUA, que percorrem longas distâncias para demonstrar poder na porta da China, são as principais fontes de risco à segurança marítima e aérea, e não contribuem para a paz e a estabilidade regionais", retrucou Mao Ning durante um briefing.
Ela acrescentou que a China continuará a tomar medidas determinadas para proteger a soberania, a segurança e a integridade territorial de seu país.
Em resposta a esse incidente, Pequim publicou nesta sexta-feira (27) um vídeo em que mostra um navio militar dos EUA a realizar o que disse terem sido passos "provocativos" contra embarcações da China, este também no mar do Sul da China.