Os exercícios também mobilizaram vários sistemas de armas de alta tecnologia destinados a reforçar as futuras capacidades de combate, com as tropas usando múltiplos sistemas integrados de combate a laser (MILES, na sigla em inglês).
Ao mesmo tempo, vários drones foram utilizados para fins de reconhecimento, alguns também disparando um rifle de assalto, enquanto a Coreia do Sul enviou um veículo não tripulado polivalente para transportar feridos.
O capitão da 25ª Divisão de Infantaria do Exército sul-coreano, Choi Jeong-Il, apelidada de brigada Tiger, disse que os meios não tripulados e o equipamento MILES ajudaram a identificar os inimigos e a avaliar as baixas das tropas aliadas.
"Conseguimos confirmar os movimentos do inimigo usando os drones e atingi-los com equipamentos de ataque de última geração, o que nos permitiu maximizar os resultados da operação e ao mesmo tempo minimizar os danos às nossas forças", afirmou Choi citado pela Reuters.
O primeiro-tenente Derek Chen, da 2ª Brigada de Combate Stryker da 4ª Divisão de Infantaria dos EUA, disse que os exercícios ofereceram uma "experiência reveladora" e que os recursos seriam benéficos em futuras operações de combate.
O exército também realizou o que chamou de sua primeira competição internacional de guerra futura durante cinco dias até sábado, com a participação de cerca de 300 soldados de cinco países, incluindo Reino Unido, Uzbequistão e Camboja.
O treinamento ocorreu no momento em que os militares sul-coreanos conduzem uma série de exercícios anuais de outono em Hoguk, com o objetivo de melhorar as respostas às ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.