De acordo com o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, o acordo EUA-UE "já teria sido concluído" se fosse baseado no modelo do pacto Japão-EUA assinado em março.
"A dificuldade é que os EUA apresentam pedidos de maior alcance em relação à UE do que em relação ao Japão", disse ele à margem da reunião dos ministros do Comércio do G7, segundo a Bloomberg.
O acordo sobre minerais críticos foi um dos dois acordos que não foram fechados na semana passada antes da cimeira EUA-UE, junto ao acordo sobre aço e alumínio.
Na semana passada, Dombrovskis afirmou que a "falta de clareza e compromisso dos EUA" no âmbito do pacto comercial sobre aço e alumínio não deixaram a negociação ser concluída.
A corrida para garantir um acesso fiável a minerais críticos aumentou rapidamente de importância, especialmente com as recentes medidas chinesas para controlar e restringir as exportações de gálio, germânio e grafite, todos eles utilizados em produtos de alta tecnologia, como semicondutores ou baterias.
O bloco europeu discute no momento uma proposta para um "clube de minerais críticos" que garantiria "acesso sustentado a minerais críticos para a 'ecologização' e digitalização das nossas economias" e "apoiaria os países ricos em recursos também no desenvolvimento de certas capacidades de processamento e na obtenção de mais valor acrescentado a partir dos recursos naturais" que possuem, acrescentou Dombrovskis.