Relatos nas redes sociais afirmam que a conectividade foi restaurada na Faixa de Gaza. A informação foi confirmada por, Safwat Kahlout, correspondente da Al Jazeera, que conseguiu contactar sua mãe em Gaza.
O corte das comunicações foi criticado por instituições ao redor do mundo, especialmente aquelas ligadas a serviços humanitários, como agências da ONU, os Médicos Sem Fronteiras e os políticos de Gaza. Até mesmo o bilionário americano, Elon Musk, se voluntariou a providenciar Internet para ONGs internacionais na região através do serviço Starlink, de sua empresa de exploração espacial SpaceX.
Nas redes, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou que o cerco de Israel a Gaza "me deixa seriamente preocupado com a segurança e os riscos imediato para a saúde dos pacientes vulneráveis. Pedimos a proteção imediata de todos os civis e o pleno acesso humanitário", disse.
Outra organização a alertar para os riscos do bloqueio das comunicações foi a Human Rights Watch, que alertou que o apagão poderia ser usado para esconder atrocidades e violações aos direitos humanos.
Segundo a Al Jazera, no momento os residentes de Gaza estão tentando se comunicar com seus familiares. Segundo Kahlout, as últimas 24 horas foram as mais difíceis nas últimas três semanas, uma vez que as pessoas em Gaza não conseguiam se comunicar com seus familiares imediatamente após os bombardeios israelenses como estavam acostumadas a fazer.
Companhia de internet confirma retorno do serviço
A Companhia de Telecomunicações da Palestina, Paltel, confirmou através de sua conta no X, que voltou também afirma que os serviços estão retornando à operação normal. A empresa é responsável pela internet, telefonia fixa e móvel no enclave de Gaza.
"Nossas equipes técnicas estão abordando diligentemente os danos à infraestrutura da rede interna sob condições desafiadoras. Que Deus proteja a todos vocês e ao nosso país", disse a empresa.