"Estamos realizando ataques aéreos e terrestres, e esta não é a primeira nem a última operação em Gaza. Será uma guerra muito, muito longa. Aqueles que pensam que terminará com uma operação terrestre estão errados", disse Palti na entrevista.
Ele acrescentou que as ações militares não estão limitadas em termos de tempo, e Israel seguirá combatendo até ter certeza de que "não haverá mais nenhum dia como o de 7 de outubro".
"A mais recente intifada [luta armada árabe contra a presença israelense na Palestina] durou três ou quatro anos. Também devemos estar preparados para algo parecido", afirmou Palti.
Em 7 de outubro, o Hamas lançou milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza em um ataque sem precedentes que driblou o sistema de defesa de Israel. Além de atingir várias cidades, o movimento invadiu o país por meio das fronteiras na porção sul.
29 de outubro 2023, 07:37
Na sequência, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país estava em guerra. Em resposta, o Exército israelense mobilizou 360 mil reservistas, iniciou ataques aéreos diários e também começou uma ofensiva terrestre. Segundo a Autoridade Nacional Palestina, a operação pode deixar entre dez mil e 15 mil pessoas mortas.